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Sesma realiza curso sobre manipulação de alimentos 3p2x6p

Procura pelo curso cresceu 38% este ano. Somente nesse primeiro semestre, a Prefeitura de Belém qualificou 2.100 pessoas com o curso, que tem o objetivo de garantir o preparo e comercialização de alimentos saudáveis e de qualidade à população na cidade 384g6
Foto: Leandro Neves
Sesma realiza curso sobre manipulação de alimentos
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Cerca de 30 pessoas participaram da formação, obrigatória para quem trabalha com preparo ou comercialização de alimentos em Belém 5j4k3f

A Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), realizou nessa quarta-feira (11), o Curso “Boas Práticas para a Manipulação de Alimentos”, voltado para profissionais que atuam direta ou indiretamente com a preparação e comercialização de alimentos.

A formação ocorreu na sede da Sesma e foi realizada pela médica veterinária Maria Helena da Silva, servidora municipal que atua na Divisão Sanitária de Alimentos da secretaria. A médica explicou aos trabalhadores os procedimentos estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para assegurar que os alimentos sejam seguros para o consumidor.

De acordo com a servidora, a formação levou "instruções sobre higiene sanitária, higiene pessoal e boas práticas de manipulação, a fim de prevenir a contaminação e garantir à população alimentos seguros e de qualidade”, explica.

Durante a palestra, foram abordados temas como as doenças que podem ser transmitidas por alimentos (DTAs) - como diarreia, vômito, dores abdominais, febre e, em casos mais graves, até hospitalização ou óbito. As DTAs são adquiridas por bactérias, vírus, parasitas ou substâncias tóxicas presentes em águas e alimentos contaminados.

A médica veterinária também explicou o modo correto de congelar e descongelar os alimentos, além dos procedimentos adequados para armazenar alimentos prontos. 

A palestrante destacou com ênfase a importância da higiene pessoal e da limpeza do próprio ambiente de trabalho, surpreendendo muitos dos participantes na relevância desse último quesito.

“A higiene pessoal do manipulador e do seu ambiente de trabalho é fundamental. Quando vamos realizar uma fiscalização, nós encontramos muitos erros em relação a essa questão. Você vai a um determinado local e encontra a sala toda suja, a parede cheia de infiltração, e esse mofo contamina os alimentos. Todo o estabelecimento deve estar limpo, higienizado. Também devemos entender a importância de se utilizar uniforme, que deve estar em bom estado e ser trocado diariamente. A pessoa não pode trabalhar com o corpo de fora e suar na comida, porque contamina o alimento, ou estar usando uma roupa toda suja”, orienta. 

Um dos pontos mais importantes abordados na capacitação foi a correta higienização das mãos antes de manipular alimentos, pois é pelas mãos sujas que muitas doenças podem ser transmitidas para a comida. 

Participaram do curso cerca de 30 pessoas, entre feirantes, permissionários de mercados, microempreendedores individuais (MEI), trabalhadores do comércio informal - como ambulantes - e merendeiras escolares. Ao final do curso, os trabalhadores receberam o certificado de manipulador de alimento, que deve ser renovado a cada ano, realizando um novo curso. 

“Esse curso é obrigatório para qualquer manipulador de alimentos. Quem não tem condições financeiras para pagar uma instituição particular para aprender esses procedimentos, pode vir aqui na Sesma que oferecemos o curso gratuitamente. Ele acontece toda segunda e quarta-feira, de maneira contínua, com turmas pela parte da manhã e da tarde. Para participar, basta o trabalhador ir à Sesma se inscrever. Porém, nem todos vão de maneira voluntária, por isso a vigilância sanitária da Secretaria fiscaliza recorrentemente os locais que vendem comida em Belém, e quando eles não apresentam o certificado de manipulador de alimento, ou o documento está fora da validade, a Secretaria intima os trabalhadores a participarem da qualificação. A Sesma também atende denúncias de locais que estão atuando sem o certificado”, informa Renan Puyal, coordenador da vigilância sanitária da Sesma. 

Esse foi o caso da cozinheira Ruth Guimarães, de 61 anos, que há 23 vende refeição na Feira de Santa Luzia, no bairro do Umarizal, e estava sem o certificado obrigatório do curso. “Esse curso é muito importante sim, principalmente dentro das feiras, pois nem todo mundo conhece as regras da vigilância sanitária, e para você cozinhar para o público é preciso aprender a manipular os alimentos de maneira correta”, diz a cozinheira. 

Já Joelma Moraes, de 49 anos, é dona de um hostel e um restaurante em Mosqueiro há três anos. Ela e a filha, de 21 anos, cozinham todas as refeições do local e procurou o curso.

“Todo ano eu venho assistir ao curso e renovar a minha carteira, precisamos sempre fazer isso porque a cada ano que a a gente aprende algo a mais para o nosso trabalho, e já estou de olhou em me atualizar para a COP-30. Esse curso ensina também como devemos nos portar diante das pessoas que vem de fora e o que vamos apresentar de melhor”, diz Joelma. 

De acordo com Renan Puyal, depois do anúncio da COP-30, o setor de alimentação teve um crescimento muito grande, principalmente o informal. “Esse fator fez a procura pelo curso aumentar 38% em relação ao mesmo período do ano ado”, explica.

Somente nesse primeiro semestre de gestão, a Prefeitura Municipal de Belém qualificou 2.100 pessoas no curso “Boas Práticas Para a Manipulação de Alimentos”, fortalecendo o compromisso da istração em servir alimentos saudáveis e de qualidade à população.  

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